Charles Bukowski divaga sobre sua forma de escrever e seu processo criativo.
O famoso poeta, cronista e romancista alemão fala da sua vontade de voltar a dormir quando acorda, do seu desejo constante de não fazer nada, e das taças de vinho que despertam sua imaginação.
Bukowski conta de como se transformou de um funcionário dos correios que colocava cartas em buracos, em um escritor publicado na Alemanha, Noruega, França, Holanda, Itália, Inglaterra e diversos outros países.
“O que aconteceu? Eu não sei. Eu apenas escrevi palavras da forma que elas estava destinadas a existir. E isso me assusta bastante, porque eu me pergunto: você tem um pouco de sorte, é possível continuar com o mesmo encanto? É um teste bem difícil.”
Assista ao vídeo abaixo, em inglês, com legendas em português.
Confira alguns textos do autor clicando aqui.
O que você achou das observações do escritor sobre seu processo de escrita?
2 Comments
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Acho bastante interessante a maneira com que Bukowski coloca o processo de escrita, mas acho que não é um exemplo a ser seguido – ao menos não por nós, meros mortais. Ele acredita em talento e inspiração, enquanto a tal da transpiração, ou seja, a prática constante, é um meio mais garantido de se chegar onde quer. Não sei se é assim para todo mundo, é para mim, mas cada um tem seus métodos, não é mesmo?
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Oi Isabel
A gente precisa aprender a reconhecer as exceções. Como você disse, o Bukowski é uma delas. Às não-exceções, onde me incluo, só resta a prática constante e a humildade para tentar até acertar.
Obrigado pelo comentário e pela leitura.
sds
Diego