Julgamos outras pessoas a partir dos primeiros segundos em que temos contato com elas. Instantaneamente, tentamos classificar quem não conhecemos usando um catálogo de adjetivos que começamos a criar na nossa cabeça desde criança. Gordo, magro, alto, baixo, bonito, feio, bem vestido, mal vestido, simpático, antipático, transparente, misterioso, burro, inteligente, perigoso, amigável. Nosso cérebro cria rótulos para nos ajudar a associar a imagem de cada pessoa que conhecemos a suas principais características.
Ao apresentar o protagonista da sua história, mostre seus traços peculiares e reconhecíveis já na primeira cena em que ele aparece. Esse primeiro contato com o leitor vai emoldurar a forma como ele verá o personagem dali para frente.
Você pode começar a história mostrando o protagonista em sua casa, alegremente esfregando o chão do banheiro. Ou você pode mostrá-lo em uma igreja, assustado com o discurso do padre. Como escritor, você deve entender a diferença que iniciar de uma forma ou de outra fará na sua história. A primeira impressão não é necessariamente a que fica, mas ela definitivamente comunica.
Leia as dicas 1 à 50.
Leia as dicas 51 à 100.
1 Comment
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Sempre carrego comigo o lema da primeira impressão é a que fica, mas nunca parei para analisar isso numa personagem. Ótima dica!