
Tudo começa com um Big Bang.
Num instante, não existe nada. No instante seguinte, uma inspiração, uma ideia, uma possibilidade de história. Mas de onde vem esse Big Bang? Como algo que não estava aqui e de repente está ganha forma onde aparentemente não havia nada?
Para começar, você precisa entender que Big Bang não é explosão, é expansão. É um fluxo de diferentes informações se movimentando e crescendo em todas as direções dentro de você. Essas informações vão, aos poucos, se acumulando em ideias de personagens, conflitos, acontecimentos, cenários, diálogos e temas.
Nesse primeiro momento, essas ideias são constelações separadas, independentes, desconectadas. Elas ainda não tem nome. Ainda não fazem sentido. Mas rapidamente esse universo de ficção começa a crescer e ocupar espaço em todos os cantos de você. O fluxo de informações aumenta. As constelações se expandem umas por cima das outras. Começa o empurra empurra e a bateção. O clima esquenta. Colisões por todos os lados. Faíscas. Faíscas. Fogo.
E BUUUM.
Parece uma explosão. Parece que veio de repente, que do nada fez-se a luz. Mas a verdade é que esse universo já existia e já vinha se expandindo desde sempre. O Big Bang não é o momento da criação. É o momento em que o universo usa toda sua energia acumulada para mostrar que já estava lá, e que agora, está pronto para crescer.
Escrever uma história é escolher um cantinho de universo para explorar.
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Se quiser saber mais sobre o Big Bang que serviu de muso inspirador para esse texto, assista ao vídeo abaixo. Áudio original em inglês.
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